6 comentários
  1. Milton disse:

    Como a matriz energética australiana está longe de ser sustentável, nada melhoraria quanto ao efeito estufa.

  2. Denis RB disse:

    Milton, se vc considera isso parte de uma solução integrada, com transporte público eficiente para deslocamentos grandes e as patinetes para os pequenos, podendo-se pegar e entregar carrinhos em qualquer esquina, menos gente vai precisar ter carro. E carro causa um baita impacto ambiental na hora da produção.

  3. Danielle disse:

    Olha a chata de novo, rsrsss. Queria te sugerir uma ideia de post: quando trabalhava, era uma das poucas que levava “marmita” de casa. Nessas epocas de consumismo desenfreado, onde custa energia (carbono, luz, etc) produzir comida em restaurante, qual seria uma atitude sustentavel? Nao conseguir fazer em casa nao eh desculpa, eu sempre dava um jeito, nem que seja passar no sacolao OBA e comprar uma bandeja de salada e frios rsrsrrss. Abs, Danielle.

  4. Denis RB disse:

    Danielle, a conta é difícil de fazer. Quem gasta mais energia: você cozinhando em casa ou um restaurante fazendo sua comida? A princípio dá para imaginar que um restaurante tenha um ganho de escala – se cada pessoa que come no restaurante fizesse sua comida, o gasto total de energia seria maior, porque uma panelona exige menos fogo que mil panelinhas para esquentar. Mas restaurantes, principalmente no Brasil, são antros de desperdício, com todas aquelas coisas descartáveis (pelo amor de deus, para que aqueles canudinhos embalados individualmente?) e comida jogada fora. Fora que, em casa, você tem mais controle do que come, da procedência dos ingredientes e de como trata o lixo. De qualquer maneira, sou por princípio a favor de soluções faça-você-mesmo.

  5. Milton disse:

    Denis, a energia australiana (combustível deste patinete) também causa um baita impacto ambiental na hora da geração. Tu tens razão quando fala da insustentabilidade do carro porém o uso do patinete tem a mesma lógica das bicicletas, que pude acompanhar num post da semana anterior. A propósito, esta ideia de aluguel de bicicletas ja foi inventada. O grande problema gira em torno da falta de ciclovias, lugares pra estacionar, etc..Estes mesmos empecíclios surgiriam com o patinete. Construção de “patinetevias” seria necessário, num meio urbano que suplica por espaço. Na minha opinião, esta não foi uma boa ideia.

  6. Denis RB disse:

    Milton, o assunto rende muita conversa – e vai render outros posts. Mas, como ciclista, tenho convicção de que o problema não é falta de ciclovias ou de lugares para estacionar: é excesso de carros. Precisamos tornar os carros menos necessários. Quanto à emissão de carbono, não dá para comparar. De um lado temos produção do carro para cada pessoa queima de combustível para mover 1 tonelada. Do outro, temos produção de um número menor de patinetes (porque, como é alugada, nem todos precisam) produção de energia elétrica para mover 70 quilos. Por mais suja que seja a matriz energética australiana (e a patinete tem design australiano, não há razões para achar que sirva só para a Austrália), a eletricidade para mover uma patinete não vai ser maior que a gasolina queimada para mover um carro.

Deixar mensagem para Denis RB Cancelar resposta