#CULTURA LIVRE#A libertação da obra
Ontem, olhando o blog Baixa Cultura, fiquei sabendo que Hermeto Pascoal libertou sua obra, para que qualquer músico do Brasil e do mundo use em suas criações. A carta acima, "de próprio punho", é a "declaração de licenciamento" que ele publicou em seu site.
Vai viver do que então, se abriu a obra para o mundo?, perguntam-me os idiotas da objetividade. De poesia, eu diria, se estivesse em tarde mais lírica (e mais hippie). Mas sei ser prático também: de shows, de convites, de novos projetos viabilizados por novas parcerias, de seu nome que vai se espalhar com sua obra, de frutos concretos e monetizáveis de sua generosidade.
"Já passou da hora de eu me desligar das gravadoras", escreveu Hermeto. "O meu negócio agora é com meus irmãos de som, os músicos."
Desculpe, Denis, mas até agora estou refletindo (positivamente) sobre as instigantes idéias do texto anterior. Dei uma passada só para parabenizá-lo.
🙂 obrigado, FAFC
Nada a ver com a materia, mas com o conteudo do Blog: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u551975.shtml. Amei, se estivesse em SP estaria junto com esse pessoal!!! Abs, Danielle
Bravo Hermeto, o homem soneto. Poesia seria seu dia, não fosse seu talento para o som, audível, inaudível, som. Bela iniciativa, deveria ser seguida por músicos menos capitalistas, mais positivistas diria outro chico, esse piancó. Tentarei fazer música ou poesia do que me foi liberto de Hermeto, sigo pródigo em achados como estes. Parabéns, Denis, bela iniciativa de divulgação a cultura propriamente e simplesmente assim dita: cultura!
Parabens para ele, agora por causa disso todo mundo tem que fazer igual? e quem não quiser viver de show, de convites e etc…? É proibido ser músico de estúdio?
Opa, ninguem falou em proibir nada aqui nao, Rafael.
Quer dizer que se alguém perguntar como viverá o Pascoal (pergunta bem pertinente, diga-se), será um “idiota da objetividade” ???
Noooossa!!! Como esse Russo é russo no seu radicalismo!!!
Eita, nao eh isso nao, R. JUNIOR, estou so fazendo uma referencia ao Nelson Rodrigues, sem nenhuma intencao ofensiva